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terça-feira, 24 de junho de 2008

A Bus Ride

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from my friend Denise @ denise.li


Já que estamos no assunto "busão", encontrei uma história que ocorreu com minha amiga Denise Niedermann, suíça da parte germânica do país, há alguns dias. Narrada com riqueza de detalhes e precisão suíça na cronologia dos fatos. Segue a reprodução do texto, com livre tradução deste que vos escreve.

"Por mais difícil que possa parecer, o relato a seguir é real.

22h35: Esperando pelo ônibus, acompanhada de um amigo.


22h40: O ônibus chega, embarco. Motorista: 'Estou indo para a UBC. Onde você está indo?'
Denise: 'Também estou indo para a UBC.' Motorista:"Ótimo, isso facilita tudo. Então poderemos ir juntos. Estarei partindo em aproximadamente 2 minutos. Você pode esperar ai fora, se quiser (meu amigo ainda me estava lá). Não partirei sem você.' Saio do ônibus, o motorista estica as pernas e comecamos a conversar os três.

22h42: O motorista, eu e mais 8 pessoas embarcam no ônibus.

22h43: Três garotas perguntam ao motorista onde elas poderiam pegar o #4. Pelos próximos 10 minutos o motorista explica a elas aonde ir e que talvez outro ônibus seja melhor para chegar ao destino desejado.

22h53: Motorista no microfone do ônibus: 'E aí, moçada. Meu nome é Frank e serei o seu motorista desta noite. Francamente, não tenho idéia de por que meus pais esolheram esse nome, mas meu nome é Frank (Franco).'

22h57: Motorista no microfone, nenhum ponto de ônibus a vista: 'Vêem essa meninas gritando e correndo do lado de fora? Aposto que elas não acharam o ponto. Vamos dar-lhes um salva de palmas quando elas entrarem.' As meninas entram, palmas dos demais passageiros.

23h00: Motorista, enquanto cruzavamos a Granville Bridge: 'Adoravel cenário a direita do ônibus. Favor, não pular pra fora do ônibus ao tirar fotos.'

23h05: Esquina da Broadway com Granville: Duas adolescentes perguntam ao motorista como chegar a Jericho Beach. Motorista:'Meu povo, alguém sabe como chegaa Jericho Beach?' Varias alternativas de inúmeros passageiros. Grande debate buscando solucionar o problema. 5 minutos depois, chegou-se a conclusão de que o melhor seria pegar o #4.

23h11: Motorista:'Temos um microfone aqui na frente do
ônibus. Quem gostaria de cantar uma música para mim? Não sejam tímidos, no busão ninguém fica de fora.'

23h12: Acabo de perder o ponto onde iria descer por estar facinada pela viajem."

domingo, 22 de junho de 2008

Cê sab ses onz pass Savassi*

* Tradução belorizontês > português: Vossa senhoria faria a gentileza de me informar se o transporte coletivo que circula por esta região passará pela Savassi?



Olha, passar num passa não, viu, mas bem que podia. Olhando com boa vontade, até parece que ele está na Afonso Pena, em frente ao Parque Municipal, não é não?

- Escrita Fonética -
U tar do premero mundo - aquele qui nóis aprende na iscola má qui supusitoriamente num izéste mais - até qui é bão, viu moço. Tumbém né essas coisa toda não, di modos qui a gente iremos ver futuristicamente nus dimais posti dessi brogui. Mas si tem uma coisa qui pra quar nóis deve ritirá u chapéu, é us ôbinus. Uma belezura qui só.
- Caipira 2.0 -

E não somente os ônibus, seu Jeca. Adicione a esta lista os outros dois integrantes do sistema transporte público da Greater Vancoucer, SeaBus e SkyTrain. Dá vontade de catar a equipe de engenheiros de tráfego da Translink, despachar os pobres coitados pra São Paulo e, com um cordial tapinha nas costas, dizer-lhes: quero ver se ocês são bão mesmo!

Poderia fazê-lo não apenas em SP, mas também no RJ, BH, BSB - ô desgrama que é o transporte público na cidade que se diz planejada - e creio que em qualquer capital Brasil afora. É que São Paulo, acredito eu, seria o supra sumo da sacanagem com os caras. E este ainda é um blog para sacanear canadense até mesmo quando os congratula por um trabalho bem feito.

Mas o fato é que o trem funciona. O trem, as balsas, os ônibus. Mesmo quando não funcionam, aos mal-acostumados olhos canadenses, funcionam: "Oh my God! Where is this f**king bus! It's two minutes late!" - diria o incrédulo Canadian. "Só dois?!" - responderia gritando o também incrédulo brasileiro.

Fatos curiosos sobre o sistema de transporte de Vancouver:

1 - Todos os ônibus são equipados na frente com um rack para 2 bicicletas. O camarada prende a magrela, dá o role de busão e termina a viajem no pedal;

2 - No SkyTrain e no SeaBus não tem cobrador - nos ônibus o motorista faz as honras. Cada um entrar na buena, sem ninguém pra cobrar. É claro que de vez enquando aparece um oficial da Translink ou mesmo os tiras para dar uma averiguada na passagem da moçada. Foi pego roletando de grátis? CA$150.00 de multa. Já vi isso acontecendo... Não! Num foi brasileiro, não. Era Canadian;

3 - O SkyTrain de Vancouver já serviu de locação para vários filmes hollywoodianos, se passando pelo metrô de NY, DC, etc;

4 - O balaio aí na foto é da linha que pego todo dia: 16 - Arbutus > 29th Avenue Station.